sábado, 22 de outubro de 2011

Diário de viagem, p.02: ATENAS

 Se você está entrando agora no meu diário, sugiro que comece da PRIMEIRA PÁGINA. Olhe ali, na coluna da direita, o índice do arquivo do blog e veja as postagens de outubro. Fico feliz de saber que você está aqui!


Segunda-feira 19.09.2011
ATENAS
ATENAS: A Acrópole vista de dentro do Museu.

Atenas! Chegamos sábado à tarde, dia 17, conforme previsto, e fomos para o hotel Royal Olympic, uma beleza!
Jantamos num restaurante chamado Dionisius- recomendo! A vista, a lua e a comida, tudo acima das expectativas. A visão noturna da Acrópole toda iluminada é de tirar o fôlego.




Na manhã seguinte, domingo, dia 18, uma volta de ônibus pelos pontos turísticos da cidade e visita à Acrópole, numa manhã quentíssima. Muitos degraus irregulares, pouca sombra, nenhum intervalo nem assentos para descanso.



Não consegui chegar ao topo, quase morri de calor e cansaço. Pouco aproveitamento também no museu lindo e moderno, recentemente inaugurado. Eu não suporto mesmo o calor e as caminhadas acidentadas. Que fazer?
Outro restaurante fora de série é o Orizontes, no pico mais alto da cidade: chega-se lá de "teleférico", um trenzinho em plano inclinado e não um transporte por cabo como eu achava que seriam todos os teleféricos. De lá se vê toda a cidade, uma beleza!

Completamos a noite com um brinde no terraço de nosso hotel - outra vista maravilhosa! - brinde aos 29 anos de casamento de Ary e Márcia. A propósito, estou encantada com o casal. Gente fina!



A segunda feira, 19 de setembro, foi um dia muito longo que ainda não acabou, apesar de já serem quase 4 horas da manhã de terça!
Um dia que merece ser narrado, mas acho que vou dormir.
Estou esperando a sensação de ver o navio começar a navegar, mas ele permanece imóvel no porto.
Boa noite!

NOTA: quando acabei de escrever a ultima linha e me levantei, olhei pela porta de vidro que me separa da varanda e... já não vi as luzes do Porto de Atenas. O Regent Seven Seas Voyager navegava suavemente, sem balanço e sem ruído - imperceptivelmente! Que emoção! Aqui na cabine, sozinha, comemorei como se fosse um gol!

Dia seguinte, de manhã: Vou completar o que faltou na narrativa de ontem:
Desde a véspera, no hotel, tínhamos recebido o aviso de que haveria um atraso no horário de embarque, para os últimos ajustes na decoração do navio que tinha sido todo reformado. Ficaríamos, pois, em hospedagem provisória depois de deixarmos nosso hotel em Atenas.
Ruas do centro de Atenas.
Carece dizer que a segunda-feira foi um dia comprido: Pequeno passeio pelo comércio de Atenas, depois checkout no Royal Olympic, apresentação no Porto, translado pra um resort a mais de uma hora de distância. Foi um programa surpreendente,inesperado que tinha tudo para ser irritante, mas que se mostrou uma surpresa maravilhosa. Flora e eu, separadas dos nossos sobrinhos companheiros, passamos a tarde hospedadas num resort de primeiríssima linha, numa praia nos arredores da cidade, aguardando a condução que nos levaria a bordo.
O almoço foi num dos restaurantes do hotel, à beira-mar - a observar o pessoal lagarteando numa linda enseada, praia de areia, cais com escadinha de piscina, pequenas embarcações e wind surf . Na verdade, tão bem servidas de comidas, sorvete e vinho branco, e tão encantadas com a paisagem e a boa vida dos hóspedes, que por pouco não perdemos o ônibus. Com tanta distração, esquecemos da hora e nem pudemos ir ao quarto para uma refrescada.
Embarcamos depois do anoitecer e começou, no navio, uma vida boa que não tem tamanho! Essa noite foi de expectativa. Todos foram dormir, mas eu não consegui. Deitava-me e, insone, voltava excitada à varanda da cabine. Cais movimentado (sem barulho, diga-se) debaixo de minha sacada, carretas e paletes descarregando no navio o suprimento para o cruzeiro. Esperei até quase as 4 hs. ocupando-me em escrever estas mal traçadas e, de repente, o Porto havia sumido, o Voyager já navegava...
Minha cabine. Estou escrevendo na mesinha da sacada, de onde tirei esta foto.
Mas ontem à noite, eu estava na escrivaninha à esquerda, quando o navio se moveu.

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