quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Diário de Viagem, p.09: LISBOA

Se você está entrando agora no meu diário, sugiro que comece do princípio da viagem. Olhe ali, na coluna da direita, o índice do arquivo do blog e veja as postagens de outubro e depois as de novembro. Fico feliz de saber que você está aqui!

6ª feira - 30.09.2011
LISBOA
Aeroporto Internacional de Lisboa
Área de desembarque

Não tendo vôo no mesmo dia para o destino, a TAP nos oferece uma noite em Lisboa, com traslado para o Hotel Roma, uma cortesia denominada “Bom dia, Lisboa!”. Mas ocorre alguma falha de comunicação e ninguém nos espera no aeroporto. As informações são desencontradas. Ao fim de muitas e longas diligências e uso de seu celular mágico que fala em qualquer lugar do mundo, Ary consegue comunicar-se com o hotel e, então, uma van é enviada para nos conduzir.
Isto demora bastante, ficamos cansados e perdemos uma tarde anteriormente destinada a explorar a cidade. Que pena! 
Lisboa, belezas que não visitamos






O Hotel é confortável, apartamento espaçoso, banheiro bem equipado, café da manhã completo. O serviço e o abastecimento, no apartamento, porém, deixam a desejar. No quarto, nem água – geladeira completamente vazia. É a gentileza da companhia aérea vista pelo avesso.
Chamado o serviço de quarto, a demora é impressionante. Com o calor deste início de outono, a sede aumenta na proporção do tempo da espera.
Apesar da frustração e do cansaço, temos uma noite incrível, uma PERFEITA DESPEDIDA, na medida certa para encerrar uma temporada feliz.
Dança típica portuguesa, semelhante às que assistimos.
Impossível fazer uma foto tão clara na penumbra da
casa noturna.
Por indicação e diligência da Márcia, fomos a uma casa de fados tradicional, na cidade alta, com um espetáculo lindo de danças típicas portuguesas e canções muito bem interpretadas, vozes bonitas e algumas apelações para cativar turistas, tais como músicas que fizeram sucesso no Brasil cantadas com a participação do público, em sua maioria composto de brasileiros. Mais ou menos como nas casas de tango de Buenos Aires. Mas nada contra, foi tudo muito bom: o fado tem o dom de fazer a noite passar rapidamente.
Lisboa à noite, que beleza!
 O jantar - bacalhau grelhado delicioso e um bom vinho -  foi encerrado com um cálice de Porto, por conta da Flora. Dizem que foi o Porto que subiu, mas tenho para mim que a alegria eufórica que nos acometeu resultou mesmo foi do conjunto da obra. Saímos pelas ruas da cidade alta, em risadas, nos achando muito inteligentes e espirituosos, sabem como é... A apoteose foi quando paramos numa praça debruçada sobre a cidade baixa, cercada com um parapeito, de onde se podia apreciar a vista magnífica de Lisboa, com o castelo de São Jorge iluminado ao fundo.
Uma bela despedida, lembrando a primeira noite que passamos juntos, naquele sábado em Atenas, quando nos deslumbramos com a vista iluminada da cidade coroada pela Acrópole.
Nossa viagem se fecha como um arco, a primeira noite e a última se encontrando na mesma emoção, e no meio, um conjunto de experiências para guardar no fundo do coração!


Sábado, 01.10.2011
DE VOLTA PRA CASA

Que confusão, o aeroporto de Lisboa! Não sei o que me aconteceria se estivesse sozinha. Será que ia encontrar o check-in? Mas tudo é bom quando acaba bem. Cheios de iniciativa, perguntando daqui e dali, Flora e Ary, enfim, nos colocaram na rota certa e despachamos as bagagens.
Nessa hora, baixou em mim uma tristeza! Tive que me separar deles, pois dali em diante, como na ida, nossos caminhos seriam diferentes – eu para BH e eles para o Rio. Despedi-me de meus queridos companheiros com um aperto no coração. Pronto, acabou!

Vôo maravilhoso, sem complicações, comida gostosa com vinhos portugueses do Algarve e do Porto, depois um cineminha - comédia romântica brasileira – e um soninho tranqüilo com luzes apagadas apesar do vôo diurno. Impossível resistir a umas comprinhas a bordo...


Enfim, quando entrei em casa, nem estava cansada!

ADOREI TUDO!

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